Trabalho de bombeiros catarinenses chega ao 3º dia em Petrópolis; binômios já localizaram corpos
O Corpo de Bombeiros Militar de Santa Catarina (CBMSC) segue trabalhando pelo terceiro dia consecutivo em Petrópolis, no Rio de Janeiro. Onde o número de mortos já passa de 180 e ainda há cerca de 90 pessoas desaparecidas após deslizamentos de terra e alagamentos causados pela forte chuva que caiu na cidade no início da semana passada. A equipe catarinense já conseguiu localizar e resgatar alguns corpos de vítimas.
Parte da equipe de Santa Catarina está atuando na área Alfa 01, no Morro da Oficina. Segundo os militares, esta é umas das áreas de mais difícil acesso. No local há muita lama e escombros, o que deixa o trabalho ainda mais delicado, pois a lama ainda está mole/líquida.
Na segunda-feira (21), foi utilizado maquinário para extração e, nesta terça-feira (22), o comandante da operação, capitão Alan (que é de Xanxerê), informou que será utilizada uma técnica bastante usada em Santa Catarina, chamada de desmanche hidráulico, que utiliza a força da água pressurizada para remover a lama. Esta técnica também foi aplicada em Brumadinho/MG.
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Até o momento, a equipe catarinense, através do apontamento dos cães, já retirou duas vítimas soterradas. Outras cinco vítimas ainda seguiam em extração (por conta do difícil acesso ainda não conseguem retirar) até o envio das informações na manhã de hoje, e também foram encontradas partes de tecidos humanos. Houveram mais apontamentos de possíveis locais pelos cães, mas há a necessidade de retirada dos escombros para que se verifique a real situação.
Estão na área Alfa 01 os binômios catarinenses sargento Romão e cão Bravo, cabo Canever e cão Léia e soldado Josclei e cão Iron, os quais contam com suporte do capitão Alan. Já os binômios cabo Fumagalli e cão Hunter, soldado Amorim e cão Moana, soldado Galli e cão Sasuke, com suporte dos soldados Giandro e De Souza, seguem em outras áreas, em apoio a outras corporações.
O CBMSC destaca que esta operação é uma missão de solidariedade e estão trabalhando para trazer alento aos familiares das vítimas. Os militares do CBMSC estão embasando as buscas e as estratégias a partir de informações de locais em que familiares apontam que eram as casas e que há a possibilidade de vítimas soterradas.