Xanxerê e outras cidades catarinenses são alvos de operação contra organização criminosa
Na manhã desta terça-feira (22), o Gaeco deflagrou a operação Sodalitas Finis, com o objetivo principal de desarticular uma das maiores organizações criminosas em atividade no estado. Pelo menos 18 municípios, incluindo Xanxerê, são alvos da força-tarefa, que cumpre mais de 70 mandados de prisão preventiva, cinco mandados de prisão temporária e 97 mandados de busca e apreensão.
Os mandados foram expedidos pelo Poder Judiciário da Comarca de Xaxim, a pedido do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). Os fatos são investigados em procedimento investigatório criminal instaurado pela 2ª Promotoria da Comarca do município vizinho a Xanxerê, que busca apurar a ocorrência de organização criminosa e diversos outros crimes, incluindo tráfico de drogas em larga escala, homicídios e roubos.
As ordens judiciais são cumpridas por um efetivo de 470 integrantes das polícias Civil, Militar, Penal, Rodoviária Federal, Batalhão de Aviação da Polícia Militar (BAPM) de Lages e Serviço Aeropolicial de Fronteira - SAERFron de Chapecó. A Polícia Científica e a Guarda Municipal de Chapecó também prestam apoio à operação.
Além de Xanxerê e Xaxim, outras cidades catarinenses onde estão sendo cumpridos mandados de busca e apreensão e mandados de prisão são: Chapecó, Águas de Chapecó, Campos Novos, Catanduvas, Coronel Freitas, Formosa do Sul, Joaçaba, Caçador, Barra Velha, Biguaçu, Blumenau, Itajaí, Balneário Camboriú, Balneário Piçarras, Lages, Ponte Alta, Penha e Tubarão. Mandados também são cumpridos nas cidades gaúchas de Venâncio Aires e Lajeado.
Segundo as autoridades envolvidas, a operação é resultado de meses de investigação unindo esforços de diversas unidades de segurança e é uma resposta clara e direta contra as atividades do crime organizado. O nome escolhido: Sodalitas, significa "o fim do grupo", uma alusão à meta principal da operação que é a desarticulação das atividades da organização criminosa na cidade de Xaxim e região próxima.
A investigação tramita em sigilo e, assim que houver a publicidade dos autos, novas informações poderão ser divulgadas.
Fotos: MPSC